Famílias invadem casas inacabadas do minha casa minha vida em Pedro II

Varias famílias que moram de aluguel em Pedro II invadiram algumas casas do projeto minha casa minha vida no conjunto Novo São Jose próximo ao campus do IFPI, sob a alegação de que estas residências estariam abandonadas que seus donos não teriam documentos que comprovem a posse. Integrantes dessas famílias também denunciaram a reportagem da radio imperial que existem pessoas que teria sido beneficiadas por este projeto e que não se enquadrariam no critério de quem realmente precisa de uma moradia “ teme gente que tem casa aqui, que já é dono de varias casa inclusive de chácaras” disse uma das pessoas.

Segundo integrantes dessas famílias essas casas inacabadas estariam abandonadas e os donos não estariam fazendo nenhuma obra pra reforma ou termina-las, daí eles se apossaram com a intenção de terminá-las e ter um teto para abrigar suas famílias. Cerca de arame foi feita cercando algumas dessa casas, e segundo os integrantes dessa invasão eles só saem quando os respectivos donos apresentarem um documento que comprovem a posse da casa, ele também querem que alguma autoridade competente possa resolver essa situação.

A reportagem da radio imperial ouviu algumas pessoas no local;

EDIMILSON MOREIRA – A gente ta lotando porque nós não tem teto e vivemos de aluguel , fomos despejados e se todo mundo está aqui é porque precisamos de um teto , a gente não quer nada de seu ninguém, a gente só quer um teto. Tem pessoas que vieram dizendo que essa casa aqui é minha, então prove que tem o documento, porque se mostrar o documento a gente desocupa.

ANTONIA MARIA DOS S. GOMES – Olha eu moro de aluguel, me disseram que estavam invadindo aqui e  eu vim pra cá porque não tenho residência própria, e se uma pessoa que ganhou uma casa dessa aqui  não terminou é porque não precisa, eu vou passar a noite aqui, pega um papelão e dormi aqui, eu tô aqui e daqui não vou sair não.

O fato já chegou até a delegacia de policia civil de Pedro II que orientou as pessoas que foram fazer queixa da invasão de suas casas a procurarem o ministério publico.