Piauí: atuação do MP foi decisiva para condenação de vários homicidas no PI

O primeiro e mais elementar dos direitos humanos é o direito à vida. Por ser indisponível e inviolável, o Ministério Público trabalha continuamente para protegê-lo, como instituição defensora dos interesses sociais. Atuando no combate à impunidade, pela condenação de homicidas, por exemplo, os Promotores de Justiça contribuem para a construção da paz e para a manutenção da segurança pública. Por isso, é muito importante a atuação institucional junto ao Tribunal Popular do Júri, para adequada punição dos crimes dolosos contra a vida.

Em Esperantina, o Promotor de Justiça Raimundo Nonato Ribeiro Martins Júnior tem cumprido esse papel, participando de diversas sessões de júri nos últimos meses. O trabalho do representante do Ministério Público contribuiu para a condenação dos responsáveis por crimes que comoveram a comunidade.

Após júri realizado em 09 de março de 2016, o algoz do lavrador José Jorge de Sousa foi condenado a mais de vinte anos de prisão, transcorridos oito anos da execução do crime. Em 12 de maio, foi condenado o executor de Antônio Dias de Moraes, morto em 1998. Já em 21 de setembro, a atuação do Ministério Público foi decisiva para a condenação do algoz de Elias Machado Silva, que foi vitimado em 2008. Na sessão do dia 24 de outubro, foi condenado o responsável pela morte do lavrador José Carvalho Neto. Em 30 de novembro, dois réus foram condenados pela execução de um dos crimes que mais abalaram a população esperantinense: o assassinato do estudante Emerson dos Santos Rodrigues Chaves, de apenas 16 anos, que foi cruelmente executado, a tiros.

“O Ministério Público continuará trabalhando para que os agressores sejam devidamente responsabilizados. Infelizmente, a sensação de impunidade é um estímulo a mais para a prática de atos violentos. Estamos aqui para dissipar essa cultura, e cada vitória corresponde a um grande avanço em direção ao objetivo”, declarou o Promotor de Justiça Raimundo Martins Júnior.