Banco do Brasil vai reforçar carteira de crédito agrícola em Bom Jesus

Banco do Brasil vai reforçar carteira de crédito agrícola em Bom Jesus

03/04/2017 - 16:26

ECONOMIA REGIONAL

Medida visa facilitar negócios na região do agronegócio no centro-sul piauiense

O Banco do Brasil vai reforçar em sua agência de Bom Jesus do Gurgueia a carteira de crédito agrícola, para facilitar os negócios na região dos cerrados, genuína produtora de grãos. A afirmação é do vice-presidente nacional do Banco do Brasil, o advogado piauiense José Eduardo Pereira Filho, em entrevista ao Portal AZ.

“Nós e a comitiva da superintendência do Banco do Brasil, juntamente com a equipe da agência de Bom Jesus recebemos a solicitação para que o Banco do Brasil transformasse e colocasse na agência do município uma carteira agrícola aonde todo time, a partir daí, passe a ser qualificado para o atendimento desse público do agronegócio. É muito justo. Nós fizemos o encaminhamento disso, inclusive, o deputado Heráclito Fortes que estava lá no momento, também encaminhou através de pronunciamento e também requerimento essas solicitações dos produtores do sul do Estado. Certamente que nós vamos batalhar e já fizemos os primeiros movimentos junto ao Conselho Diretor do Banco do Brasil para tornar esse pleito uma realidade local. Existem empresas que trabalham no Piauí, mas que tem sua origem e sua conta na carteira rural do Mato Grosso, com a criação da Carteira Agrícola em Bom Jesus isso fará circular a riqueza e recursos necessários para o município”, pontuou o vice-presidente, José Eduardo.

O advogado piauiense disse que lançou no Mato Grosso a caravana do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) e destacou a possibilidade de desenvolvimento desse trabalho no Piauí, através do Banco do Brasil.

“Lançamos com o governador Pedro Taques a caravana do FCO para investimentos e créditos no mundo do agronegócio. Esse Fundo Constitucional precisa ser alavancado, pois apenas para o Mato Grosso foram R$ 3 bilhões destinados. Aqui no Nordeste quem faz esse trabalho é Banco do Nordeste, mas isso não impede que o Banco do Brasil efetivamente trabalhe em outros setores, e como um banco que é público e busca um posicionamento de mercado ele possa chegar perto dos produtores e empresários para oferecer os créditos no sentido de fazer valer o desenvolvimento e o empreendedorismo no nosso Estado”, afirmou.

O vice-presidente explicou ainda sobre o sistema de segurança das agências do Banco do Brasil. De acordo com José Eduardo, os gastos com segurança particular são “incalculáveis”. No tocante aos assaltos ocorridos nas agências financeiras, ele destacou a dificuldade para reestruturar os estabelecimentos, após casos de explosões.  

“Em razão disso que vem acontecendo, o banco desenvolveu na sua área de segurança, estratégias e inteligências para observar e fazer com que informações possam chegar às polícias dos estados. Deve haver essa interação absoluta do Banco do Brasil e das polícias para evitar os graves riscos relacionados aos sinistros que hoje acontecem. Agências como a de Castelo do Piauí, após sucessivas explosões, está dentro das agências que estão fechadas não por estratégia do Banco, mas por conta da dificuldade de se renovar. Para a abertura de uma agência até que se mexa com a área de segurança, engenharia, infraestrutura, varejo, se leva um ano”, disse.

Sobre a sua gestão, o vice-presidente José Eduardo Pereira Filho pontuou os trabalhos em parceria com o Governo do Estado. “O Banco do Brasil, através da presença física, créditos ou trabalho que se desenvolve, está em quase todos os municípios. Mas, notadamente, com o Governo do Estado, além da folha de pagamento gerenciada pelo banco que permite créditos diretos para os próprios servidores, também é feito acompanhamento e financiamento de obras públicas, obras de mobilidade, revitalização, sociais, e parcerias por meio da Fundação do Banco do Brasil”, concluiu.

Fonte: portal az