Delegada plantonista fala sobre caso do jovem encontrado morto em Pedro II

POLÍCIA

DELEGADA, Lucivânia Vidal fala ao “Jornal da Imperial” sobre a morte do jovem encontrado morto dentro de um poço no final de semana em Pedro II.

Lucivânia Vidal: "Boa tarde aos ouvintes da Imperial. Na manhã de sábado, mais ou menos por volta de 9 horas, 3 jovens compareceram na delegacia de Pedro II e informaram o fato. Estavam em uma festa fluxo que estava ocorrendo ali na Vila Operária. E de lá saíram e foram usar droga em uma região próxima, no poço da Terra Santa e, um deles, o Rafael Oliveira, estava junto com eles e ao saírem por volta de 1:30 a 2 horas da madrugada. Ao saírem, espantaram com a queda do Rafael, eles não chegaram a ver; isso as primeiras informações. Eles não chegaram a ver o Rafael caindo.

A princípio, houve até a dúvida: se o Rafael - o poço muito profundo, não dava para ver nada a olho nu,  - havia uma dúvida se o corpo do Rafael encontrava-se no poço. No entanto, com a ajuda de populares, foi visto uma perna no fundo do poço. Com isso, foi preciso a gente acionar a perícia, de local do crime, o Instituto Médico legal – IML e o Corpo de Bombeiros de Teresina e por isso a demora para a chegada do resgate, portanto, o resgate em si, foi rápido, não foi complexo. Embora todo resgate tenha sua complexidade, para ter segurança para todos, inclusive para os bombeiros.

Mas, a polícia civil, juntamente com a polícia militar, fez o seu pronto atendimento. Infelizmente, o corpo foi resgatado e foi constatado o Rafael Oliveira já sem vida. E o corpo foi levado para Teresina e o delegado Paulo, que é o titular, vai agora tomar a frente do caso, para saber qual o motivo da morte do Rafael."

Ney Silva: Nesse caso, há um tempo para que saia o laudo cadavérico, para fazer parte dessa investigação, mais ou menos qual o tempo?

Lucivânia Vidal: "Olha, eles dão um prazo de 15 (quinze) dias, mas geralmente quando há, dependendo também da demanda, do IML, da perícia, eles enviam com antecedência."

Ney Silva: Nesse caso agora o Dr. Paulo é quem vai estar fazendo as oitivas, toda a investigação, o trabalho a partir de agora?

Lucivânia Vidal: "Exatamente, o Dr. Paulo agora vai tomar a frente para continuar as investigações."

PLANTÃO DO FIM DE SEMANA

Ney Silva: A senhora esteve à frente do plantão no final de semana na regional de Piripiri, quais outros casos que foram destaque?

Lucivânia Vidal: "É, o primeiro caso que eu peguei, também  no sábado, foi um acidente ali fatal na altura da entrada ali do Hotel Fazenda Sete Cidades, em que houve uma vítima que veio a óbito, em virtude de um atropelamento. Isso também, com a ajuda aí da PRF também, a gente vai iniciar isso já na delegacia de Piripiri, a gente vai iniciar como foi, como se procedeu esse atropelamento, esse acidente. Em Piripiri houve duas violências domésticas, e ressalto, as violências domésticas com os agressores quebrando as medidas protetivas. Em virtude disso, eles foram presos em flagrantes, vieram perguntar a fiança, não cabe fiança, não cabe fiança porque é caso de prisão preventiva, então nesse caso aí não tem fiança, os dois já estão na penitenciária de Esperantina.

E o outro caso também é um acusado, um agressor conhecido como bracelete, já muito conhecido na cidade de Piripiri, foi preso por roubo. E o outro caso também que foi o mais complexo que eu digo: houve a suspeita de um carro rondando na cidade de Piripiri com 4 (quatro) homens dentro, uma SW4. E havia suspeita, a polícia militar recebeu a denúncia, abordaram e ao levar o carro para fazer as primeiras é... ver o chassi, a PRF constatou que o carro era roubado, com placa de Juazeiro do Norte, imediatamente, o caso foi levado para a delegacia, e no começo o acusado apresentou seus documentos, Clévio o nome, tudo bem.

Então, eu abri e o carro já todo adulterado, chassis todo adulterado e eu não podia, também não tenho provas que o roubo aconteceu, que foi praticado por ele. Então autuei, com o crime de receptação e em virtude do documento do carro também estar adulterado, inclusive ter sido roubo, um dos lotes em São Paulo, no DETRAN de São Paulo, é... por uso de documento falso. Isso, eu iniciei o flagrante.

No decorrer do flagrante, com a ajuda da delegacia de Tianguá, que soube que esse rapaz estava na delegacia de Piripiri, o delegado Miguel veio até a mim também e nós começamos a fazer um trabalho em conjunto. Descobriu-se que Clévio não era Clévio e sim Késsio, ou seja, um desdobramento, certo, ou seja, acusado de roubo, 2 (dois) mandados de prisão abertos, dois mandados judiciais de prisão em aberto na justiça do Ceará, ou seja, ele estava usando o nome do irmão e aí quando a gente descobriu, ele confessou.", pontua a delegada.