Pesquisa de Satisfação do Turista: Festival de Inverno de Pedro II 2017

Pesquisa de Satisfação do Turista: Festival de Inverno de Pedro II 2017

14/08/2017 - 20:10

Pesquisa de Satisfação do Turista:

Festival de Inverno de Pedro II 2017

O que revela a pesquisa de opinião junto aos turistas do Festival de Inverno 2017

Identificação do público: Sexo: Feminino 51,3% Masculino 48,7%

Faixa Etária do Turista: 16 a 20 anos 12,6% ; 21 a 24 anos 26,1%; 30 a 40 anos 31,1%; 41 a 55 anos 19,3%; 56 a 65 anos 8,4%; Acima de 65 anos 2,5%;

1) Origens: (principais) dos turistas e visitantes do Festival de Inverno: Teresina 61%; Piripiri 8,5%; Parnaíba 5,1%; MARANHÃO 4,2%; SÃO PAULO 3,4%; RIO DE JANEIRO 2,5%; Fortaleza 2,5%; PERNAMBUCO 1,7%; RIO GRANDE DO SUL 0,8%; CEARÁ 0,8%; SÃO LUIZ 0,8%; ITÁLIA 0,8%; Picos 0,8%; Timon 0,8%; Barras 0,8%; Altos 0,8%; Canto do Buriti 0,8%; Lagoa de São Francisco 0,8%; Palmeirais 0,8%; Croatá 0,8%; Poranga 0,8%.

2) Como ficou sabendo do evento: Amigos/Parentes 36,4%; Já conhecia o evento 23,7%; Anúncios na TV, Campanhas Publicitárias em Revistas, Jornais e Rádio, Folders, Outdoors 22%; Internet (Sites e redes sociais) 14,4%; Agências de Viagens e Turismo 4%.

3) Principal interesse no evento: Shows Musicais e Atrações Culturais 81,2%; Ecoturismo e Atrativos Turísticos 12%; Negócios 2,6%; Competições e Eventos Esportivos 1,7%; TRABALHO 0,9%.

Da análise dos dados acima, que tiveram uma amostra consultada de 119 entrevistados, podemos depreender que a faixa etária do evento tem uma tendência a abranger públicos jovem, de média idade e algumas pessoas mais maduras, respectivamente, nessa ordem. Que a maior parte dos turistas parte da capital – Teresina – , de Piripiri e de Parnaíba, entre as cidades piauienses, e dos estados do Maranhão, São Paulo e Rio de Janeiro, entre os principais. Que a maior parte já tinha prévio conhecimento do evento, principalmente por indicações de Amigos/Parentes e que o principal interesse geral do evento são realmente os Shows e as Atrações Musicais.

Um dado interessante, ressaltado pela turismóloga Jaira Veras, da SETUR Pedro II, é que segundo a pesquisa efetuada os pedrossegundenses, em grande parte, não percebem retorno social e de serviços públicos a partir do que é arrecadado no evento, como um todo. A população ainda precisa melhorar sua maneira de demandar e provocar o apoio do poder público. E que a gente ainda não tem uma devida educação empreendedora no Brasil, especificamente em relação ao apoio e patrocínio junto aos municípios.

A pesquisa com estabelecimentos comerciais, que entrevistou 87 responsáveis por estabelecimentos/comércios, aponta que em relação ao planejamento prévio de compras de insumos necessários para atender ao turista, 75,9% realizaram esse planejamento enquanto 24,1% não o fizeram. Com relação a realizar reforma, ampliação ou aquisição de imóveis para atender ao turista, em termos de investimento médio, os dados revelam que 21,4% realizaram investimento de até R$ 500, 40,5% realizaram de R$ 501 a R$ 2.000, 17,9% realizaram de R$ 2.001 a R$ 10.000. Já em relação à divulgação de sua marca por algum veículo de comunicação, 12,9% criaram folders/panfletos, 8,2% fizeram cartões de visita, 3,5% fizeram site próprio, 25,9% fizeram páginas ou perfis em rede social, 15,3% fizeram anúncios no rádio, 9,4% serviram-se de divulgação do tipo moto som / carro de som, sendo que 24,7% não fizeram divulgação específica.

Sobre funcionários (temporários) contratados visando atender o turista durante o período do Festival, a pesquisa revela que 33,3% contrataram de 1 a 3 funcionários, 16,1% contrataram de 3 a 5, 8% de 5 a 8 e 2,3% de 9 a 12 funcionários. Indagados se os funcionários participaram das palestras/capacitações ofertadas antes do período do Festival, 40,7% dos responsáveis pelos estabelecimentos afirmaram que sim, enquanto 59,3% disseram que não. Perguntados sobre as eventuais necessidades e problemas durante os 4 dias do evento, os responsáveis pelos estabelecimentos responderam que os principais entraves foram falta de água (39,2%), falta de insumos (12,2%), funcionários faltosos (10,8%), sendo que em compensação 18,9% não relataram qualquer problema.

No aspecto econômico, quanto ao faturamento médio obtido pelo empreendimento/comércio somando os 4 dias do Festival, 13,8% responderam receber até R$ 500, 26,3% de R$ 501 a R$ 2.000, 30% de R$ 2.001 a R$ 5.000, 23,8% de R$ 5.001 a R$ 10.000, 5% de R$ 10.001 a R$ 20.000 e 1% não souberam responder. Ao se avaliar o retorno econômico convertido pelo Festival para o empreendimento/comércio, 39,1% relataram ter excelente retorno, 51,7% um retorno razoável, 3,4% o mesmo retorno em relação aos outros meses do ano, sendo que 5,7% apontaram não ter retorno.

Das reportagens realizadas entre os expositores dos estandes na Praça do Artesanato, percebeu-se nas falas dos personagens integrantes dos mesmos que há necessidade de melhorias em infraestrutura de atendimento ao turista e aos empreendedores que vêm de outras cidades e estados expor seus produtos e ramos de negócios na feira. E que também o segmento de apoio e balcão de negócios entre instituições, privadas, mistas ou públicas, têm sido uma necessidade de redefinição em torno do evento, pelo crescimento observado.

Que há ademais outras possibilidades de negociações, de exposição de bens, produtos e serviços que poderiam integrar a feira e não receberam ainda o devido reconhecimento pela gestão do evento. Por fim, que a cidade em si carece de incremento em estruturas hoteleiras, de alimentação, de transporte, de serviços (essenciais: água, saneamento básico e coleta de lixo) e de comunicações (internet e telefonia, em especial redes wi-fi) para conseguir alavancar a real potencialidade do evento, gerada ao longo dos anos em que se realiza.

Fonte: SECOM