Francisco Aguiar informa dados do semestre de trabalho do Conselho Tutelar de Pedro II

O Conselho Tutelar encaminhou os casos aos órgãos de atendimento competentes

O conselheiro tutelar Francisco Aguiar (o conhecido Fransquim Aguiar) esteve concedendo entrevista ao jornalismo da FM Imperial, trazendo informações sobre todo o primeiro semestre de trabalho do Conselho Tutelar de Pedro II.

“Nós temos números aqui oficiais. Foram atendidos pelo Conselho Tutelar 1452 pessoas. Dentre essas 1452 pessoas, nem todas geraram procedimento, porque na maioria das vezes as pessoas vão atrás de informação, de algum conhecimento; diante dessa situação a gente está encaminhando para os órgãos de competência. Mas de procedimentos realizados pelo conselho tutelar foram realizados 764 procedimentos nós últimos 6 meses pelo conselho tutelar.”

Dentre os procedimentos principais, Fransquim Aguiar enumera que os casos mais recorrentes foram a questão da prostituição, da exploração e da vulnerabilidade social.

“Cada dia mais passamos a atuar integrados às outras instituições, no que diz respeito aos donos de bares, o Dr. Paulo tem trabalhado em parceria com a gente, tem nos dado apoio assim que a gente solicita e as demais instituições. (...) Tentamos unificar a resolução dos nossos problemas com relação à criança e ao adolescente, para tentar solucionar esses problemas voltados à criança e ao adolescente, essas questões da violação em nossa cidade.

Fransquim também comenta as ações tomadas no intuito de dinamizar e ampliar o trabalho do órgão frente às dificuldades encontradas nos seis primeiros meses:

“Primeiramente em articular a rede, em integrar esses órgãos. Porque muitas das vezes essa mesma pessoa é atendida no CRAS, no CREAS, é repassado pela Delegacia, pelo Ministério Público, então envolve toda a rede. Esse mesmo atendimento é feito em várias instituições. Então nós passamos a centralizar, a abrir a porta para esse encaminhamento. Conselho Tutelar, o que for de competência do conselho, delegacia e trabalhar unificado.”

O conselheiro Fransquim também tem números em relação a crimes cometidos contra menores:

“Infelizmente nós temos um total de atendimento ao longo desses 6(seis) meses de 12 (doze) procedimentos. Entre eles abuso, exploração e estupro de vulnerável. O que é o estupro de vulnerável hoje é aquele mau-elemento que se envolve com uma criança menor de 14 anos. A lei diz que tem que ser punido porque na verdade é uma criança.”

Indagado sobre se esses casos foram encaminhados aos órgãos competentes Fransquim responde que: “Todos foram encaminhados aos órgãos competentes: à delegacia, para as redes de atendimento, de acompanhamento psicológico, assistencial; foram encaminhados par ao CRAS fazer o acompanhamento psicológico dessas vítimas, que passam por esse trauma, por esse transtorno, e para a delegacia o procedimento para ser encaminhado ao ministério público para emitir seu parecer e ser pedido a prisão desses elementos.”