Força-tarefa coibirá prática de corrupção por pré-candidatos

Força-tarefa coibirá prática de corrupção por pré-candidatos

07/10/2017 - 09:43

A Rede de Controle da Gestão Pública iniciou neste final de semana as articulações quanto a montagem de um plano de atuação conjunta para combater a corrupção nas eleições do ano que vem. O objetivo é coibir a prática de ilícitos eleitorais e buscar a punição dos responsáveis, caso seja comprovada qualquer irregularidade. A Força-Tarefa que será composta por representantes de órgãos de controle do Piauí, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI) e a Procuradora Regional Eleitoral do Piauí terá a incumbência de fiscalizar e coibir atos como compra de votos, uso de recursos públicos e outras práticas que caracterizem crime eleitoral.

Na ocasião, o novo procurador regional eleitoral do Piauí, Patrício Noé da Fonseca foi apresentado oficialmente aos membros da Rede de Controle. Assumindo a missão de colaborar com os órgãos na continuidade do trabalho orquestrado até o momento pelo grupo, o procurador indicou que três pontos devem ser focados no combate à corrupção eleitoral: a captação ilícita de sufrágio (compra de votos), uso de recursos públicos e conduta irregular de candidatos e pré-candidatos. “Eu espero a cooperação de todos os órgãos para combater essas irregularidades” disse. Além disso, o auditor de Controle Externo José Inaldo de Oliveira, diretor da DGECOR (Diretoria de Gestão de Informação Estratégica e Combate à Corrupção) ressaltou para o comprometimento de todos os integrantes da Rede num trabalho conjunto, transparente e eficaz. "Queremos todos os órgãos da Rede de Controle e outras entidades e instituições comprometidas com o combate à corrupção e à fraude eleitoral, e apoiando o novo procurador regional eleitoral na missão de zelar por eleições limpas. É esse compromisso que estamos firmando agora", sinalizou.

ESFERA NACIONAL - A Rede de Controle auxilia na fiscalização da gestão pública em âmbito local, alavancando a transparência. Além dos órgãos locais de controle, há a participação de entes que atuam em âmbito nacional, para coibir a corrupção também nessa esfera. É o caso, por exemplo, do TCU (Tribunal de Contas da União) que tem um acordo de cooperação técnica com a Rede, voltado a articulação e intercâmbio de informações, além do conhecimento entre os participantes, com vistas a articular ações de fiscalização, combate à corrupção, controle social e para interação das redes, nos âmbitos estadual e federal, e com isso ampliar a eficiência e a efetividade das ações de controle externo.

 

Fonte: meionorte.com