Piauí tem a 3ª menor taxa de desemprego do Nordeste

Caiu o número de desempregados no Piauí no terceiro trimestre de 2017, em comparação com o trimestre anterior. É o que apontam os novos dados referentes à taxa de desemprego (desocupação) divulgados nesta sexta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Piauí apresenta uma taxa de desocupação inferior à média do Brasil (12,4%) e à média do Nordeste (14,8%) e aparece como o terceiro do Nordeste com a menor índice, atrás apenas do Ceará e da Paraíba.

A taxa de desemprego (desocupação) para o terceiro trimestre no Piauí foi de 12,0%, registrando uma queda de 1,5 ponto percentual ante o trimestre anterior, quando havia atingido a maior taxa da série histórica, tendo registrado 13,5%. Assim, a atual taxa de desocupação para o Piauí sinaliza que cerca de 172.000 piauienses estavam desempregados no terceiro trimestre deste ano, o que significa uma redução no desemprego de cerca de 20.000 pessoas em relação ao trimestre anterior.

Em termos de Brasil, houve uma diminuição do índice comparado ao trimestre anterior, passando de 13,0% para 12,4%, o que representa um contingente de 12.961.000 brasileiros sem ocupação.

Comparando-se as taxas de desemprego entre as unidades da federação, o Piauí registrou a 15ª maior taxa de desocupação do país. No Nordeste, somente o Ceará (11,8%) e a Paraíba(10,8%) possuem taxa de desemprego menor que a do Piauí. O Estado com a menor taxa de desemprego no país é o de Santa Catarina, com 6,7 %. e o com a maior taxa é o de Pernambuco, com 17,9%.

Para o município de Teresina, também houve uma queda na taxa de desemprego em relação ao trimestre anterior, tendo passado de 12,80% para 10,6%, inferior à média observada para o Estado do Piauí.

O crescimento na geração de empregos no Piauí foi motivada principalmente na atividade econômica de alojamento e alimentação, uma alta de 18,3% na comparação entre o terceiro trimestre e o segundo trimestre deste ano. Logo em seguida aparece a construção civil (+ 12,7%), agricultura e pecuária (+ 4,7%) e comércio e serviços de reparação de veículos automotores e motocicletas (+ 3,2%).