Avião ucraniano que caiu no Irã levava passageiros de sete nacionalidades

Avião ucraniano que caiu no Irã levava passageiros de sete nacionalidades

08/01/2020 - 09:44

O avião que caiu no Irã perto do aeroporto de Teerã, capital do país, na manhã desta quarta-feira (8), levava passageiros de sete nacionalidades. De acordo com o ministro de relações exteriores da Ucrânia, Vadym Prystaiko, os 176 mortos eram dos seguintes países:

  • Irã : 82 passageiros
  • Canadá: 63 passageiros
  • Ucrânia: 2 passageiros + 9 tripulantes
  • Afeganistão: 4 passageiros
  • Suécia: 10 passageiros
  • Reino Unido: 3 passageiros
  • Alemanha: 3 passageiros

O ministro Vadym Prystaiko expressou suas condolências e declarou, no Twitter, que as autoridades ucranianas continuam investigando a tragédia.

Foto: AP Photo/Ebrahim Noroozi

O voo 752 da Ukraine International Airlines partiu com quase uma hora de atraso, às 6h12, do aeroporto Imam Khomeini. Ele tinha como destino o Aeroporto Internacional Boryspil, em Kiev, na Ucrânia. A queda do Boeing 737 ocorreu em Shahedshahr, no sudoeste da capital iraniana, logo após a decolagem.

O avião caiu poucas horas após o Irã ter disparado mísseis contra duas bases aéreas que abrigam tropas dos EUA no Iraque, em resposta à morte do general Qassem Soleimani. Não há informações sobre relação entre os dois casos.

Causas da queda

 

A autoridade iraniana de Aviação Civil informou que as caixas-pretas do avião foram encontradas e devem ajudar a esclarecer a queda do avião. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que uma comissão investiga todas possibilidades.

A embaixada da Ucrânia em Teerã chegou a divulgar uma nota dizendo que, segundo informações preliminares, a queda do avião teria sido provocada por problemas técnicos no motor e descartando qualquer relação do incidente com terrorismo ou com os disparos de foguetes. Mais tarde, uma nova nota destacou que as causas estão sendo esclarecidas.

Em seu perfil no Twitter, a Boeing escreveu que está ciente das notícias sobre o acontecido no Irã e que está coletando mais informações.

Fonte: G1