Arrecadação do Piauí cresce 30% em dois anos e ultrapassa R$ 14 bilhões em 2019

Arrecadação do Piauí cresce 30% em dois anos e ultrapassa R$ 14 bilhões em 2019

09/02/2020 - 06:50

Em dois anos, a arrecadação do Estado do Piauí aumentou em mais de 30%. Em 2017, os piauienses pagaram R$ 10,84 bilhões em impostos. Esse valor subiu para R$ 12,86 bilhões em 2018 e para R$ 14,17 bilhões em 2019.

Foto: João Paulo Lacerda / CNI

Os dados são do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Em 2020, do primeiro dia do ano até este sábado, 8 de fevereiro, a arrecadação do Piauí alcançou R$ 1,773 bilhão.

Os números mostram que a arrecadação segue crescendo no Estado. Veja a arrecadação do mês de janeiro dos últimos anos até este ano:

JANEIRO DE 2017

R$ 1,14 BILHÃO

JANEIRO DE 2018

R$ 1,30 BILHÃO

JANEIRO DE 2019

R$ 1,46 BILHÃO

JANEIRO DE 2020

R$ 1,49 BILHÃO

Fonte: Impostômetro

Dos 224 municípios, a capital do Piauí foi a cidade que mais arrecadou impostos. Em 2019, Teresina arrecadou R$ 686,90 milhões. De 1º de janeiro até hoje, a cidade somou R$ 80 milhões na arrecadação.

A maior parte dos impostos arrecadados por estados e municípios corresponde ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Apesar de aumentar ano a ano, a arrecadação de impostos do Piauí representa apenas 0,45% do que é arrecadado em todo o país.

Ainda assim, o Piauí arrecada mais do que seis estados brasileiros: Roraima (0,10%), Amapá (0,11%), Acre (0,16%), Tocantins (0,28%), Rondônia (0,40%) e Sergipe (0,43%).

São Paulo (37,39%), Rio de Janeiro (13,78%) e Minas Gerais (7,05%) são os estados que mais arrecadam.

5 meses de trabalho só para pagar impostos

Os brasileiros pagaram, até hoje, R$ 319,57 bilhões em impostos.

Aplicado na poupança, esse dinheiro renderia de juros R$ 43 mil por minuto e seria suficiente para comprar 735 milhões de cestas básicas, segundo os cálculos do Impostômetro.

Atualmente, o brasileiro trabalha 153 dias apenas para pagar impostos, o que corresponde a cinco meses e três dias por ano.

Fonte: CNI