Exclusivo! Em entrevista a Imperial FM delegado Baretta desmente versão da mãe de João Paulo
A entrevista foi concedida ao Jornal da Imperial
28/06/2021 - 14:48
O delegado Baretta, coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) concedeu entrevista exclusiva ao Jornal da Imperial nesta segunda-feira, (28/6) acerca do assassinato da advogada Izadora Santos, ocorrido em fevereiro deste ano e contestou a versão apresentada pela mãe da Izadora que teria assumido à autoria do crime sozinha.
O delegado disse que as provas colhidas na casa dos acusados, os exames de DNA realizado, as provas testemunhais e materiais são muito fortes e não deixa dúvidas que foi o jornalista João Paulo o autor do crime.
“A perícia realizada nas 11 perfurações sofridas pela advogada mostram em que posição estava o assassino, altura do mesmo, com que força foi desferida os golpes, e a presença da Maria Nerci no crime como co-autora por marcas do braço e da mão na cena do crime”.
O delegado Baretta afirma que a mãe da advogada mente mais uma vez e afirma que não houve reviravolta nenhuma sobre o caso e que a estratégia usada pela defesa dela e do jornalista João Paulo já é conhecida há muito tempo pela justiça brasileira.
“Essa senhora é muita perigosa! Porque ela planejou e executou o crime dentro da sua própria casa por ganância, herança de família”. Disse o delegado. A dona Maria Nerci já tem mais de 70 anos de idade e quer conseguir um recurso para progressão o que seria um tapa na cara da sociedade.
O delegado observou que a estratégia utilizada pela defesa é de envolver a sociedade como jurada e confundir a opinião pública; estratégia que segundo Baretta, é velha conhecida da justiça e que não funciona mais hoje em dia.
Ele destacou a periculosidade da Mãe da advogada e disse que a peça de investigação será levada por ele as escolas de polícia para formação de investigadores porque atende a todo caminho maquiavélico de um crime macabro. Baretta classificou a mãe da advogada morta como “Fria e calculista” indígna de conviver em sociedade, tanto ela como o seu filho, autor do crime, João Paulo.