Músico Luiz Schiavon, fundador da ‘RPM’, morre aos 64 anos

Músico estava tratando uma doença autoimune há quatro anos

15/06/2023 - 10:28

O músico Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda RPM, morreu na manhã desta quinta-feira (15), aos 64 anos. De acordo com o jornal O Globo, ele vinha tratando uma doença autoimune há quatro anos. A informação da morte do artista foi confirmada pela família nas redes sociais. No comunicado, os parentes informaram que o músico teve complicações durante uma cirurgia e não resistiu.

Ele estava internado em um hospital em Osasco, na Grande São Paulo. “É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu”, diz a nota divulgada pela família.

A última postagem de Luiz Schiavon nas redes sociais aconteceu em abril desse ano, quando ele publicou um vídeo no seu perfil no Instagram mostrando o restauro de uma Kombi. “Aos poucos, a novidade vai tomando forma. Logo logo, conto pra voces…”, escreveu o músico na legenda da publicação. O velório e enterro serão reservados apenas aos amigos e parentes.

Luiz Antônio Schiavon Pereira nasceu em São Paulo e se formou no Conservatório Mário de Andrade. Aos 16 anos, conheceu o cantor Paulo Ricardo, com quem fundou inicialmente a banda Aura e, posteriormente, a RPM. Chegou a cursar faculdade de arquitetura, mas resolveu seguir a carreira musical após começar a fazer covers de bandas de rock. Na TV, comandou a banda do programa “Domingão do Faustão” entre 2004 a 2010.

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Início

Em entrevista ao podcast Inteligência Limitada, em março do ano passado, o cantor Paulo Ricardo falou sobre a formação da banda RPM e sua relação com Luiz Schiavon. Os dois foram os responsáveis pela criação do grupo, dono de hits como por exemplo “Rádio Pirata”, “Alvorada Voraz” e “Olhar 43”. “”Eu e o tecladista Luiz Schiavon pensamos por um curto período em ter um duo, tipo o Eurythmics”, começou.

“Daria para fazer, mas não no Brasil. Seria eu cantando e ele tocando teclado. Só que você ter um monte de teclado e computador era tudo muito caro. Vimos que era melhor ter uma banda normal, com guitarra e bateria. Ele foi convidado para tocar com a May East, da Gang 90 e as Absurdettes. Lá tinha um guitarrista e ele disse que esse cara poderia servir. Foi assim que ele chamou o Fernando Deluqui”, disse.

“Então, começamos a ‘cantar’ o Charles Gavin, batera do Ira!, e ele decidiu depois de muito mimimi sair do Ira! e se juntar ao nosso projeto. Dois meses depois, os Titãs estouraram com ‘Sonífera Ilha’. Ao mesmo tempo, tinha um baterista chamado André Jung e ele tinha ido na nossa casa/estúdio dois anos antes dizendo que estávamos por fora do rock. Ele se transformou no baterista dos Titãs e depois, virou baterista do Ira! quando os Titãs roubaram o Gavin da gente! (risos). Foi um troca-troca não sexual de baquetas. Aí, ficamos sem baterista quando conseguimos um contrato com a Sony”, concluiu.

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Luiz Antônio Schiavon Pereira nasceu em São Paulo e se formou no Conservatório Mário de Andrade. Aos 16 anos, conheceu o cantor Paulo Ricardo, com quem fundou inicialmente a banda Aura e, posteriormente, a RPM. Chegou a cursar faculdade de arquitetura, mas resolveu seguir a carreira musical após começar a fazer covers de bandas de rock. Na TV, comandou a banda do programa “Domingão do Faustão” entre 2004 a 2010.

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Em entrevista ao podcast Inteligência Limitada, em março do ano passado, o cantor Paulo Ricardo falou sobre a formação da banda RPM e sua relação com Luiz Schiavon. Os dois foram os responsáveis pela criação do grupo, dono de hits como por exemplo “Rádio Pirata”, “Alvorada Voraz” e “Olhar 43”. “”Eu e o tecladista Luiz Schiavon pensamos por um curto período em ter um duo, tipo o Eurythmics”, começou.

“Daria para fazer, mas não no Brasil. Seria eu cantando e ele tocando teclado. Só que você ter um monte de teclado e computador era tudo muito caro. Vimos que era melhor ter uma banda normal, com guitarra e bateria. Ele foi convidado para tocar com a May East, da Gang 90 e as Absurdettes. Lá tinha um guitarrista e ele disse que esse cara poderia servir. Foi assim que ele chamou o Fernando Deluqui”, disse.

“Então, começamos a ‘cantar’ o Charles Gavin, batera do Ira!, e ele decidiu depois de muito mimimi sair do Ira! e se juntar ao nosso projeto. Dois meses depois, os Titãs estouraram com ‘Sonífera Ilha’. Ao mesmo tempo, tinha um baterista chamado André Jung e ele tinha ido na nossa casa/estúdio dois anos antes dizendo que estávamos por fora do rock. Ele se transformou no baterista dos Titãs e depois, virou baterista do Ira! quando os Titãs roubaram o Gavin da gente! (risos). Foi um troca-troca não sexual de baquetas. Aí, ficamos sem baterista quando conseguimos um contrato com a Sony”, concluiu.

Fonte: MEIO NORTE