Cai em 14,7% o número de postos de trabalho na indústria piauiense em uma década, diz IBGE

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

28/06/2024 - 09:12

Pixabay

A Indústria piauiense apresentou uma queda considerável em postos de trabalho nos últimos 10 anos. Em 2013, havia um total de 30.792 pessoas ocupando postos de trabalho na indústria. Já em 2022, este número chegou a 26.251 pessoas ocupadas na indústria. A queda contabiliza um total de 4.541 de postos de trabalho, o que representa 14,7% vagas a menos nas unidades locais da indústria piauiense.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira, (27), os indicadores da produção industrial do país na Pesquisa Industrial Anual (PIA), referente ao ano de 2022 e apresentou ainda a contextualização da evolução da atividade econômica em uma década.

Segundo o IBGE, em termos de quantidade de postos de trabalho, o Piauí apresentou maior redução no setor de confecções de artigos do vestuário e acessórios. Em 2013, havia 4.450 pessoas ocupadas e em 2022, este número caiu para 2.329 pessoas. Essa redução representa 2.121 postos, o que corresponde a cerca de 48%.

O IBGE aponta ainda que a segunda maior queda nos postos de trabalho está na indústria de fabricação de produtos de minerais não-metálicos. Em 2013, eram 4.935 pessoas ocupadas, e em 2022, este número caiu para 3.869 pessoas. Uma redução de 1.066 postos de trabalho, equivalente a cerca de 21,6% a menos.

Já no Brasil, a queda representou cerca de 665 mil postos de trabalho, no período de 10 anos, o que corresponde a 7,8% a menos. Os dados mostram que em 2013, havia 8.442.742 pessoas ocupadas na indústria, e em 2022, este número passou para 7.777.403 pessoas a menos.

Aumento na produção alimentícia

O IBGE destacou também a indústria que apresentou aumento nos postos de trabalho, que foi a de fabricação de produtos alimentícios. Em 2013, havia 7.126 pessoas ocupadas e em 2022, este número ampliou para 8.840, o que corresponde a um aumento de 24%.

Fonte: O DIA