Tetracampeão do mundo, Zagallo morre aos 92 anos de idade
Deixa um legado marcante no esporte nacional
06/01/2024 - 08:37
Na madrugada deste sábado (06/01), o futebol brasileiro perdeu uma de suas figuras mais emblemáticas. Zagallo, conhecido como o "Velho Lobo", faleceu aos 92 anos, conforme confirmado pelo perfil oficial do ex-jogador. A trajetória de Zagallo, tanto como jogador quanto como treinador, deixa um legado marcante no esporte nacional.
Histórico de Zagallo:
Mario Jorge Lobo Zagallo, nascido em 9 de agosto de 1931, em Atalaia, iniciou sua carreira no América-RJ, seu clube do coração. Posteriormente, transferiu-se para o Flamengo, onde conquistou um tricampeonato carioca (1953, 1954 e 1955). No Botafogo, sua passagem foi marcada por novos títulos estaduais e a Taça Brasil.
Contribuição à Seleção Brasileira:
Zagallo representou a Seleção Brasileira nos Mundiais de 1958 e 1962, ambos conquistados pelo Brasil. Após sua carreira como jogador, iniciou uma notável carreira como treinador.
Carreira de treinador:
Aposentando-se dos gramados em 1966, Zagallo iniciou sua trajetória como treinador no juvenil do Botafogo. Passou por diversos clubes, incluindo Flamengo, Vasco, Fluminense, Al-Hilal, Bangu e Portuguesa. Como treinador da Seleção Brasileira, alcançou o ápice ao liderar a equipe tricampeã mundial em 1970, no México.
Conquistas e recordes:
Zagallo foi o coordenador da equipe de Parreira na Copa de 1994, conquistando o título nos Estados Unidos. Além disso, foi vice-campeão como treinador da Seleção em 1998, na França, e participou da Copa de 2006 na comissão técnica de Parreira. Com dois títulos como jogador e dois como treinador, Zagallo é o recordista de Mundiais e uma das três pessoas a vencer a Copa do Mundo em ambas as funções.
Aspectos folclóricos e personalidade ímpar:
Zagallo não era apenas um profissional vencedor, mas também uma figura folclórica, reconhecida por sua personalidade forte e carismática. Sua superstição com o número 13, suas frases emblemáticas, como "Brasil campeão tem 13 letras", e o memorável "vocês vão ter que me engolir" após a Copa América de 1997, evidenciam a complexidade e autenticidade desse ícone do futebol brasileiro.