Estado reconhece em lei que união homoafetiva dá direito a pensão por morte
Estado reconhece em lei que união homoafetiva dá direito a pensão por morte
03/01/2020 - 09:17
A aprovação da reforma da Previdência do Estado e as mudanças na Lei Ordinária vão oficializar a pensão por morte em caso de união homoafetiva para servidores públicos estaduais.
Foto: Roberta Aline
Com a sanção das duas leis, o estado passa a reconhecer que o companheiro ou companheira que vive em união estável terá direito a pensão com a morte do servidor.
O presidente da Fundação Piauí Previdência, Ricardo Pontes, destacou que o servidor (a) precisa reconhecer em vida que o parceiro (a) é seu beneficiário.
"A partir de agora fica dentro do ordenamento jurídico. O estado formalmente reconhece que as uniões homoafetivas terão sim, se houver a morte de um servidor com união estável, o companheiro ou companheira, vai poder ter direito a ter pensão", disse Ricardo Pontes.
Já existe uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que reconhece a união estável, mas era preciso ter uma liminar para receber o benefício. Com a lei estadual, o servidor não precisará ingressar com ação na justiça.
"Alteramos o estatuto e colocamos que a relação homoafetiva vai gerar pensão de acordo com a regra de união estável", disse Ricardo Pontes.