Plano do governo prevê retomada das atividades no Piauí em três fases

O Plano de Retomada Organizada do Piauí, apresentado pelo governador Wellington Dias (PT) nesta terça-feira (02/06), prevê a reabertura das atividades econômicas no estado em três fases, considerando o risco de transmissão do novo coronavírus e o impacto econômico destes setores que hoje estão paralisados em razão da pandemia.

A estratégia de flexibilização será discutida com a sociedade, através de consulta pública, e com representantes dos setores, incluindo os trabalhadores. Ao final, será submetido à aprovação do Comitê de Operações Emergenciais da Covid-19 (COE).

Mesmo com um plano traçado, o governador disse que ainda não é possível definir uma data para o início desta retomada.

"O que vai dizer o momento desta retomada é exatamente o atendimento daqui que estabelecemos de critério, que é a taxa baixa de transmissibilidade do coronavírus e a capacidade de atendimento na rede hospitalar. São os dois principais pontos", explica Wellington.

Pelo plano, a liberação primeira será das atividades de alto impacto econômico. São elas:

• Indústrias de transformação
• Construção
• Comércio
• Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura

 Já as atividades de médio impacto econômico estão na fase dois do plano de retomada. Que são:

• Administração pública, defesa e seguridade social
• Atividades administrativas e serviços complementares
• Educação
• Saúde humana e serviços sociais
• Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados
• Transporte, armazenagem e correio
• Alojamento e alimentação
• Atividades profissionais, científicas e técnicas
• Informação e comunicação
• Outras atividades de serviços
• Atividades imobiliárias
• Eletricidade e gás

A terceira e última fase inclui as atividades consideradas de baixo impacto econômico. Que seguem:

• Artes, esporte e recreação
• Indústrias extrativas
• Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação
• Serviços domésticos
• Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais