EMPRESA QUE DISTRIBUÍA OXIGÊNIO HOSPITALAR ADULTERADO É FECHADA PELA EM TIANGUÁ

A empresa era responsável pela distribuição dos cilindros para Serra da Ibiapaba

14/03/2021 - 07:21

Uma investigação conduzida pela Polícia Civil em Tianguá resultou no fechamento de um galpão onde era realizada a adulteração de oxigênio hospitalar. De acordo com as investigações, a empresa era responsável pela distribuição dos cilindros para unidades de saúde na Serra da Ibiapaba, além de outras cidades cearenses e até para outros estados nordestinos, como Maranhão e Piauí. O flagrante foi realizado neste sábado (13), no bairro Antão, em Tianguá.

Os policiais civis chegaram ao galpão onde o oxigênio era armazenado de forma irregular. Um fato que chamou atenção dos investigadores foi a aparência da propriedade que não apresentava nenhuma estrutura, tampouco permissão para a realização dos procedimentos. Foram encontrados diversos equipamentos e ferramentas usadas para realizar o armazenamento do oxigênio e o preparo dos cilindros.

A Polícia Civil apreendeu, ainda no local, lacres com a identificação de uma empresa que foi fechada em novembro de 2020, em Caucaia (CE) onde ocorria a mesma prática criminosa. À época, o dono da empresa, que é filho do proprietário do galpão fechado hoje em Tianguá, foi preso.

 

“O rótulo com o nome dessa mesma empresa era usado aqui nesse galpão encontrado em Tianguá. Eles mesmos pegavam os clindros de oxigênio, colocavam o lacre, e usando um soprador térmico, lacravam o produto. Foram encontradas ferramentas e equipamentos que eram utilizados para retirar o oxigênio de um cilindro e colocar em outro, procedimento que eles não podem fazer, porque se trata de um processo feito em indústrias”, destacou o delegado Regional de Tianguá, Miguel Sales.

 

Um funcionário do local foi preso em flagrante e autuado por falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. A pena é de reclusão de 10 a 15 anos e multa. A Polícia Civil segue investigando o caso.

 

 

Fonte: Ibiapaba 24 horas