Deputados querem a inclusão de jornalistas como prioritários para vacinação

Jornalistas que estão na frente das reportagens

06/04/2021 - 16:28

Os deputados estaduais Júlio Arcoverde (PP) e Evaldo Gomes (Solidariedade) estão propondo na Assembleia Legislativa a inclusão dos jornalistas no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. O deputado do PP apresentou um Projeto de Lei e Evaldo Gomes deu entrada em um requerimento, mas ambos com o mesmo objetivo. Além deles, o prefeito de Teresina, Dr.Pessoa, quer editar um decreto incluindo a categoria na vacinação e o vereador Vinício Ferreira (Avante) também está fazendo moções neste sentido.

Júlio Arcoverde argumenta que os jornalistas também estão nos grupos de risco porque saem às ruas em busca de informações, fazem reportagens em diversos locais onde pode haver aglomeração e risco de contágio. No entanto, ele ressalta que a vacinação não acontecerá para aqueles profissionais que estão em regime de home office.

“São considerados como prioridade para vacinação os jornalistas que estão na frente das reportagens e os técnicos que operam os equipamentos. As atividades jornalísticas foram consideradas essenciais durante a pandemia”, disse ele. A matéria já foi apresentada na Secretaria Geral da Mesa Diretora e será lida em plenário para, em seguida, ser encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça.

Por sua vez, Evaldo Gomes explica que o seu requerimento torna a tramitação mais célere, pois basta ser lido na próxima sessão ordinária e em seguida votado pelos deputados presentes na sala virtual. Ele pede diretamente ao governador Wellington Dias que adote a medida por decreto devido pressa que as pessoas têm para serem imunizadas.

O prefeito Dr Pessoa anunciou na segunda-feira que vai colocar os profissionais de imprensa no grupo prioritário e ressaltou que somente no final de semana morreram dois profissionais: o radialista Chico Silva e blogueiro Denilson Freitas, em Parnaíba. Provavelmente o decreto será editado ainda hoje. Além dos jornalistas estarão no decreto municipal os professores e os alunos de escolas públicas e as forças policiais.

Fonte: ALEPI