Governo anuncia bloqueio de 2.600 benefícios previdenciários no Piauí

O bloqueio atingiu as pessoas nascidas de janeiro a março

20/06/2023 - 09:43

O Governo do Piauí anunciou nesta segunda-feira (19) a suspensão do pagamento de 2.649 benefícios previdenciários ligados a Fundação Piauí Previdência (PiauíPrev). Esse é o primeiro bloqueio realizado contra quem deixou de realizar a Prova de Vida 2023, procedimento obrigatório que é realizado desde o início do ano.

O bloqueio atingiu as pessoas nascidas de janeiro a março que deixaram de realizar a Prova de Vida dentro do prazo estabelecido. Ao todo, 10.677 beneficiários deveriam ter realizado o procedimento até o dia 31 de maio, contudo, 2.649 não finalizaram as etapas.

De acordo com a PiauíPrev, os pagamentos dos benefícios serão reestabelecidos cinco dias úteis após a regularização através do aplicativo. “Para que haja o restabelecimento do pagamento, o segurado ou beneficiário deve regularizar a sua situação junto a Fundação Piauí Previdência, realizando a Prova de Vida por meio do aplicativo “MEU RPPS””, disse a PiauíPrev. 

A PROVA DE VIDA

A data para a realização da Prova de Vida acontece de acordo com o mês de aniversário. O servidor terá três meses para fazer a prova de vida, a contar do início do mês em que ele aniversaria.

Atualmente, a PiauíPrev paga cerca de R$ 205 milhões em 46 mil benefícios, sendo 36 mil aposentados e 10 mil pensionistas. O inativo ou pensionista que possuir mais de um benefício vinculado ao regime próprio do Estado do Piauí deverá proceder a prova de vida uma única vez. Caso o beneficiário seja também servidor estadual ativo, ele deverá selecionar, no aplicativo, a matrícula referente ao benefício, a fim de ter acesso à funcionalidade da prova de vida.

Não precisam realizar a prova de vida os servidores estaduais ativos, bem como os segurados inativos e/ou pensionistas que tiveram seu benefício implantado a partir de janeiro de 2023, assim como os detentores de pensão alimentícia descontada em benefício pago pela PiauíPrev.

 

Fonte: O DIA